Em Luxor conhecemos o Templo de Karnak, o maior de
todos os templos, é um grande complexo cuja construção demorou mais de 2 mil anos! A
sua aldeia era conhecida na antiguidade como "o melhor de todos os
lugares".
Composto por várias divisões, a sala principal - a Sala Hipóstila ou Grande Colunata - é dedicada ao Deus Amon-Rá,
rei dos deuses, um amplo espaço com 134 colunas, cada com 21mt de altura.
A entrada deste templo é feita por uma avenida com 52mt de comprimento, repleta de estátuas com cabeça de carneiro e corpo de leão, conhecida como a "Avenida dos Carneiros". O carneiro era tido como símbolo de protecção. De cada lado, estão 20 estátuas destas.
Um dos locais mais importantes deste templo é o Lago Sagrado, com cerca de 80mt de comprimento e 40mt de largura. É composto por águas naturais subterrâneas, utilizadas, na antiguidade, pelos sacerdotes para se purificarem no início de cada dia. Junto ao lado encontramos uma estátua de um escaravelho, símbolo da ressureição e uma das formas do Deus Sol. Ainda hoje em dia, os egípcios acreditam que girar em torno desta estátua traz boa sorte!
Um outro emblema do Egipto é o Vale dos Reis,
situada nas montanhas de Tebas, sendo este uma necrópole repleta de
túmulos de faraós, muitos ainda por descobrir, pelo que é um local que
se encontra em constantes escavações. Ao todo, até 2008, tinham sido
encontrados 63 túmulos. Para além de uma atmosfera que mete respeito a
qualquer um, cada túmulo encontrado encerra inúmeras histórias e dá a
conhecer novos acontecimentos da antiguidade. A última grande descoberta
foi o Túmulo de Tutankhámon.
Junto à encosta deste Vale encontramos o Templo da rainha faraó Hatshesup,
filha do Deus Amon-Rá, na aparência do Faraó Tutmés I. Reinou durante
22 anos e, segundo consta, foram tempos de paz e de prosperidade no
Egipto.
Nas proximidades encontramos ainda os conhecidos Colossos de Mémnon,
duas gigantes estátuas, guardiãs do antigo templo de Amem-hotep III, um
dos maiores templos da antiguidade, mas que foi destruído pelos
inundações do Rio Nilo. Assim, e apesar de muito desfiguradas, estas
duas estruturas mantém-se de pé. Atingem os 18mt de altura. Segundos
os populares, o colosso a norte "canta", fenómeno este explicado pelo
passar do vento numa fenda aberta após um sismo ocorrido nesta zona
em 27a.C.
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