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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Batu Caves

As Batu Caves, um monumento natural, são um complexo de grutas numa encosta de formação calcária com cerca de 400 milhões de anos, consideradas uma das maravilhas da natureza. Antigos abrigos de tribos indigenas, o seu nome advei-o do Rio Batu que corre nesta colina e deu nome também à vila local. Foram descobertas no final do século XIX pelo Americano William Hornaday.
Situadas no distrito de Gombak, a cerca de 13km a norte de Kuala Lumpur, este é um local com forte cariz religioso e de peregrinação obrigatória para os seguidores do Hinduísmo, em todo o mundo, particularmente no festival Thaipusam na Malásia (ocorre no início do ano, entre o final do mês de Janeiro e o início do mês de Fevereiro). 
 
 
Estas grutas são um dos santuários Hindús mais populares fora da Índia, dedicado à divindade Murugan, que surge logo à entrada deste complexo, como uma estátua com quase 43 metros de altura, pintada a ouro. Por tráz da mesma ergue-se uma longa escadaria com 272 degraus. 
 
 
 
Da estação de KL Sentral apanhamos a linha castanha KTM-Komuter cujo terminal é a estação de Batu Caves. Se verificarem no mapa que disponibilizei no post anterior vêm que é realmente fácil lá chegar.
São três as principais grutas e várias outras mais pequenas. Logo no cimo da escadaria encontramos a maior e também a principal gruta, a Temple Cave ou Cathedral Cave, de entrada livre e gratuita.
 
 



 
 
Como podem ver pelas fotos anteriores esta Gruta tem uma altura enorme! Está repleta de diversos santuários hindús.
 


Na base da colina encontramos as outras duas grutas, a Art Gallery Cave e a Museum Cave, ambas repletas de pinturas e estátuas Hindús, muitas que "contam" a história de Murugan.
Estas grutas estão habitadas por uma fauna e flora diversa. Abaixo da gruta principal, encontramos a Dark Cave, um grupo de grutas que se entendem por 2 km, que pelas suas condições ambientais encontram-se praticamente intocáveis! Este conjunto está repleto de estalactites e estalagmites, assim como de outras formações naturais e espécies animais e vegetais únicas no mundo. De forma a manter e conservar a ecologia destas grutas, o seu acesso é restrito e, por isso mesmo, pago. Existem alguns itinerários possíveis de realizar na Dark Cave, com valor e duração variáveis, mas sempre acompanhados de guia e com equipamento de uso obrigatório, como lanternas, capacete e vestuário apropriado a este tipo de aventura!
 
 
Contudo, um pouco por todo este complexo, os seus habitantes mais conhecidos são macacos, populares entre os turistas e alimentados por eles, voluntária ou mesmo involuntariamente! Bons a "sacar" comida e outros objectos aos turistas que por lá passam diariamente, tenham atenção que estes macacos podem ser um pouco perigosos (mordem, batem), especialmente quando contrariados... por isso tenham especial cuidado com as crianças! No meu caso tentei mesmo abstrair-me da sua presença e não me aproximar muito deles. Claro que também não levava comida comigo que os pudesse atrair.
 
 
 
Este complexo é um lugar único que consegue reunir a natureza com a religião e é realmente impressionante. Com uma beleza muito própria é um local de passagem, a meu ver, obrigatório para quem viaja pela Malásia ou mesmo pelo Oriente e tem a possibilidade de por aqui passar. Mesmo em Banguecoque, na Tailândia, existe um terminal do qual parte um autocarro que realiza o percurso até às Batu Caves.
Assim termino o meu relato sobre a viagem que empreendi pela Malásia! Apesar dos seus contrastes, não esquecerei este país e espero ter-vos suscitado curiosidade para o conhecerem :) Cada país é único e cada experiência de viagem é sempre marcante.
Boas viagens!

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