Phnom Penh foi pela primeira vez capital do Cambodja após Angkor Thom, no século XV, contudo após várias guerras e tentativas de invasão estrangeira foi abandonada, tendo voltado a ser a capital permanente do Cambodja desde 1865. Desde início do século XX que se tornou conhecida como a "Pérola da Ásia" o que lhe possibilitou um rápido e grande desenvolvimento sendo, actualmente, a maior cidade deste país e centro económico e industrial. Está situada nas margens do rio Mekong e do Tonlé Sap Lake.
É nesta cidade que podemos visitar o Royal Palace e a Silver Pagoda, sendo o primeiro um complexo com vários edificios entre os quais a residência oficial do rei. A primeira imagem mostra o edifício do trono, "Throne Hall", hoje utilizado para cerimónias reais e religiosas. A segunda imagem mostra a Silver Pagoda, local onde estão protegidos alguns dos tesouros nacionais como estátuas do Buda e outras peças em metais e pedras preciosas. A terceira imagem corresponde ao túmulo do rei Norodom Suramarit, nascido nesta mesma cidade.
Este é um complexo muito bem cuidado e preservado, com jardins com plantas tropicais que vale bem a pena conhecer.
Visitei também o Museu Nacional, o maior museu do Cambodja, local onde se encontram diversas peças da arte antiga Khmer, que nos revelam a sua história, cultura, religião e arqueologia.
Seguidamente tomei contacto com os acontecimentos chocantes de um dos maiores massacres ocorridos na história mundial e que até é bem recente... um regime ditatrial que se intitulava de "Democracia Kampuchea". O Tuol Sleng Genocide Museum foi em tempos uma escola universitária que deu lugar a uma prisão de alta segurança 21 ou S-21, na altura do regime dos Khmers Vermelhos, quando estes ganharam a guerra civil em 1975 e prevaleceram até 1979. Nesta altura a população foi obrigada a deixar a cidade para ir viver para a periferia, em condições semelhantes à escravidão, enquanto neste edifício os muros foram forrados com arame farpado, as janelas tapadas e as salas de aula convertidas em apertadas prisões e salas de tortura onde a detenção, o interrogatório, a tortura e o assassíneo dos prisioneiros eram actividades diárias. Pal Pot foi um dos líderes deste regime e um dos mais famosos ditadores conhecidos na história mundial recente. Estima-se que cerca de 20 000 prisioneiros, acusados de espionagem contra o regime, tenham aqui estado em condições desumanas e, inevitavelmente, morrido. Foi em 1979 que o exército vietnamita descobriu este local de horror e conseguiu travar este regime sangrento. Desde então foi tornado museu de forma a que todo o mundo soubesse do que ali se passou e fosse exemplo do que nunca se deverá voltar a repetir. Percam um pouco de tempo e leiam o regulamento de segurança que consta na quarta fotografia e vão perceber quanto brutal era este regime...
Fiquei hospedada no Cardamom Hotel, um hotel muito bem localizado no centro da capital e classificado com de 3*, embora com um atendimento e uma qualidade hoteleira comparável, no nosso país, aos hotéis de 4 estrelas.
Ao contrário da periferia de Siem Reap, em Phnom Penh encontramos uma cidade com boas condições sanitárias, grandes prédios e hotéis e um crescimento económico notório. Muito mais havia para ver nesta cidade. Exemplos fáceis e que tenho muita pena é de não ter conseguido visitar o Wat Phnom, o templo que deu nome a esta cidade ou o Mercado Russo, um mercado enorme e de referência no país onde, com grande oferta comercial. Mas o tempo não deu para tudo e a estadia foi, de facto, curta. Mas é por isto e por tudo o que descrevi e vivi nesta viagem que me leva a dizer que gostaria bastante de regressar ao Cambodja... quem sabe um dia mais tarde!
Ao contrário da periferia de Siem Reap, em Phnom Penh encontramos uma cidade com boas condições sanitárias, grandes prédios e hotéis e um crescimento económico notório. Muito mais havia para ver nesta cidade. Exemplos fáceis e que tenho muita pena é de não ter conseguido visitar o Wat Phnom, o templo que deu nome a esta cidade ou o Mercado Russo, um mercado enorme e de referência no país onde, com grande oferta comercial. Mas o tempo não deu para tudo e a estadia foi, de facto, curta. Mas é por isto e por tudo o que descrevi e vivi nesta viagem que me leva a dizer que gostaria bastante de regressar ao Cambodja... quem sabe um dia mais tarde!
Eu estive lá e é deveras espectacular inclusivamente "o outro lado" (milhões, sim milhões de motas a circular num trânsito caótico, onde acomselham a acenar com um saco plástico ao alto para atravessar já que passadeiras é para esquecer, ou ainda o "mito urbano" de que polícia só existe até ás 17:00 horas,etc, etc).
ResponderEliminarAconselho vivamente.
É verdade PagSLB, também ouvi falar desse mito urbano!! Em caso de haver algum acidente a partir das 17h não há policia por isso os sinistrados têm de resolver a situação sozinhos!
ResponderEliminarPassadeiras, pelos sítios onde passei no continente asiático, são a mesma coisa que nada e os condutores não respeitam a passagem dos peões p/isso todo o cuidado é pouco... a ideia do saco de plástico é óptima lol!
É engraçado cruzar estas histórias :) obrigada pelo contributo viajante e boas viagens!