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domingo, 24 de março de 2013

Filipinas

Há locais no mundo difíceis de alcançar, mas que valem a pena o esforço. As Filipinas têm vários destes locais, imperdíveis do meu ponto de vista, mas que exigem de nós tempo e paciência para lá chegar! Foi em Novembro/Dezembro do ano passado, que tive o privilégio de conhecer este país, constituído por 7107 ilhas, divididas em três grupos: Luzon, a norte, Visayas, no centro e Mindanao, no sul. A capital do país, Manila, é a segunda maior cidade depois da cidade de Quezon.
Ao contrário dos restantes países asiáticos, a população das Filipinas é maioritariamente cristã.
Há duas línguas oficiais neste país, Inglês e Filipino, na qual se encontram algumas palavras idênticas às nossas, provavelmente devido à ocupação espanhola durante mais de 300 anos. A maioria das pessoas falam inglês e mesmo que não seja fluentemente, é o suficiente para nos entenderem e conseguirmos comunicar.

A moeda corrente é o Peso Filipino, sendo que 1€ corresponde a 53 pesos, à data de hoje. É um país relativamente barato, quer no alojamento, quer na alimentação pelo que se consegue fazer umas férias económicas.
O clima é quente, húmido e tropical. A temperatura média anual ronda os 26,5 °C. De acordo com os filipinos existem três estações: a estação quente que vai de Março a Maio, a estação chuvosa entre Junho e Outubro e a estação fria, de Novembro a Fevereiro. Aconselham, como melhor época do ano para conhecer as Filipinas, os meses de Janeiro e Fevereiro por serem os meses com menor precipitação e temperaturas não muito quentes.

Considero as Filipinas um país seguro, com excepção de algumas cidades populosas como Manila em que os assaltos a turistas são frequentes. Não são comuns os assaltos violentos, apenas os "pickpockets", pelo que é preciso ter cuidados com as carteiras, telemóveis e máquinas fotográficas, quando se deslocarem em cidades grandes.

O povo em geral é extremamente acolhedor e hospitaleiro, estando sempre disponíveis para ajudar os turistas. Não senti em qualquer momento, que nos estivessem a tentar enganar ou ludibriar. Aparentam ser bastante genuínos e simpáticos, fazendo-nos sentir confortáveis no seu país.

 











Passei cerca de 12 dias nas Filipinas, durante os quais tinha programado visitar as ilhas de Palawan e Bohol, conhecer as famosas praias de Boracay e terminar em Manila. Infelizmente, quando nos deslocávamos para Bohol, após uns dias em Palawan, tivemos de mudar todos os planos de viagem porque o sul do país foi apanhado pelo Tufão Pablo. Houve tempestades tremendas com ventos fortíssimos que devastaram algumas regiões das Filipinas. As ligações de barco para a ilha de Bohol estavam cortadas e haviam vários voos cancelados. Conseguimos, à última da hora, comprar um voo para Manila e fugir ao Tufão. Não posso deixar de elogiar e admirar as companhias aéreas "low cost" com que voámos, porque foram de um serviço exemplar. Conseguimos cancelar, trocar e comprar voos novos, tudo em cima da hora e sem grandes encargos. Inclusivamente devolveram-nos uma boa parte do valor de um voo que cancelámos e nem sequer tínhamos seguro. Parece-me incrível a atitude destas companhias nos dias que correm.
Sendo assim, e do plano inicial, visitei apenas a zona norte da ilha de Palawan - El Nido e Sabang, de onde temos acesso ao famoso "Puerto Princesa Underground River", uma das 7 maravilhas naturais do mundo. 


 
Apesar de termos passado por Manila, não dedicámos tempo a conhecer a cidade. Optámos por fugir ao mau tempo provocado pelo Tufão e fomos para o norte das Filipinas, conhecer os famosos campos de arroz e a imensidão de montanhas que constituem a região de Ifugao.
 
Não percam o próximo post sobre as Filipinas - El Nido. Um cenário único!



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