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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Siem Reap

Quando quis começar a escrever sobre Siem Reap nem sabia bem por onde começar... tenho tanto por dizer que se torna difícil estruturar o pensamento e organizar o texto. A escolha das fotografias também não foi tarefa nada fácil...
Como já devem ter percebido sou um apaixonada pelas grandes civilizações antigas pelo que conhecer os templos de Angkor era um sonho obrigatório no meu top das viagens.



Siem Reap é a capital da província com o mesmo nome. Até ao início do século 19 era uma pequena vila, momento a partir do qual exploradores franceses re-descobriram Angkor e, até ao presente, se têm preocupado com a sua reabilitação. Deste então, esta província tem sido alvo de turismo crescente, estando provida de um aeroporto internacional e tem tentado desenvolver-se com a construção de bons hotéis e restaurantes. Fica situada a noroeste do Cambodja e é mesmo conhecida como o "portão" da região de Angkor. Por tudo isto, Siem Reap tem sido a província do Cambodja com maior desenvolvimento e procura por parte de estrangeiros.
A região de Angkor, capital do antigo Império Khmer (entre os séculos IX e XIII), na verdade significa "cidade" e é Património Mundial da UNESCO. Recentemente, uma equipa de pesquisadores internacionais conseguiu concluir que Angkor terá sido a maior cidade pré-industrial já conhecida. Dentro da sua área já foram encontrados mais de mil templos e ruínas sendo o melhor preservado "Angkor Wat", tido como o maior monumento religioso do mundo. Todo este complexo é o testemunho da herança arquitectónica Khmer. 
 
Fiquei hospedada no City River Hotel, um hotel de 3* cuja classificação a mim me surpreendeu dada a qualidade das instalações, os serviços disponíveis, a simpatia e disponibilidade dos empregados e a sua própria localização, junto ao Rio de Siem Reap e bem no centro da vila, perto também de dois dos mercados principais - o Old Market e o Central Market - onde acabei por fazer algumas compras obrigatórias: o íman para o frigorífico, uma t-shirt de recordação que identificasse aquele país e um chapéu típico que este povo usa no cultivo dos arrozais e que foi directo para a minha parede das viagens!
 
Irei descrever a passagem por Siem Reap tal como aconteceu cronologicamente. Muito mais tinha a descobrir nesta província mas a curta estadia não me permitiu ir mais além, pelo que, quem sabe um dia mais tarde retorne a este país... vontade não me faltará!
 

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